mercredi 20 juin 2012

Bikes feitas para comover.

A palavra "comover" significa "mover junto" é isso que experimentamos quando vemos um quadro ou lemos um livro que nos impulsiona a repensar e a fazer algo; e as bikes: bicicletas públicas, vélos dobráveis, híbridas, speeds, fixas, todas as bicicletas, trazem em si o poder e o potencial que vai além de meio de transporte, de prazer e de interação: com bikes vivemos a comoção que transforma a pessoa e o mundo.

Está no Matilha Cultural a exposição "Cidades para pessoas" que retrata a primeira parte do projeto jornalistico que percorrera 12 cidades do mundo com a jornalista Natalia Garcia morando 1 mês em cada uma delas a procura de experiências, ideias e formas para colocar em prática um planejamento urbano no Brasil que permita o país para todas as pessoas. E a bike entra nesta transformação: boa opção para nos locomovermos e movermos o mundo.

"Cidade para pessoas" revela reflexões de como as cidades precisam ser feitas para todos e não só para carros, como é possível mudar a relação das pessoas com o entorno: com a vida; a expo nos mostra formas  de mudar a locomoção e urbanização das cidades e como as pessoas fazem parte fundamental da polis e são (e os que ainda não o são podem vir a ser) sujeitos ativos no microcosmo do bairro, da cidade e no macrocosmo do planeta.


A expo está até dia 9 de julho no Matilha Cultural, com as seis primeiras cidades visitadas pelo projeto.

Vale a pena a visita.
O Matilha Cultural fica na Rua Rêgo Freitas, 542, Centro de São Paulo.

Links:   http://matilhacultural.com.br/  e  www.cidadesparapessoas.com.br    


Vejam a palestra para o TEDxJovem em dezembro de 2011 feita na universidade Uma Paz, no parque do Ibirapuera, com tema "As Microrevoluções".



Alguns trechos do vídeo:
“... aí eu comprei uma bicicleta... e as minhas relações com a cidade mudaram muito... me locomover de um jeito mais inteligente. O que mudou? Ao invés de me proteger da rua eu passei ocupar a rua... trocas muito mais ricas...

Deparei com essa parede ... debaixo da ponte... –“cê está vendendo esses quadros?” “- não eu pendurei pelo Bonito”... que eu não veria se eu continuasse tendo uma situação de proteção com a minha cidade...
  
o tempo de atravessar a Paulista passou de 35 para 5 minutos... eu era muito mais paquerada no transito... e nunca mais eu perdi tempo procurando lugar para estacionar meu carro... e eu descobri uma nova cidade... bicicleta é economicamente melhor...”


vélibs no Canal Saint Martin.


Bikes para transformar e comover.

A. Renard 

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