lundi 16 décembre 2013

Le chat du rabbin - o gato do rabino

Recomendo muito o filme "Le chat du rabbin - o gato do rabino" que nasceu das histórias em quadrinhos de um lindo gato que,  na Argélia em 1920, numa comunidade de judeus sefarditas, come um papagaio, começa a falar, se questiona se é judeu e deseja fazer seu bar mitzva. 

Esse desejo abre espaço pra reflexão dele e de seu dono - o rabino - e com a fala nosso Gato também aprende a ler e a se expressar através da palavra com a sua amada dona (filha do rabino).

A palavra abre um novo mundo: como quando o Gato lê para sua dona o livro clássico da literatura francesa e grnde romance mundial "Le rouge et le noir - O vermelho e o negro", vemos a ligação de imenso carinho do felino com Zlabya.

A viagem que o Gato faz com seu mestre pela África traz ao felino sabedoria e grandes descobertas.

Em um momento da viagem Tintin aparece como um jornalista simpático, mas que não consegue ouvir os outros.

Trecho do filme:



Entrevista com Joann Sfar, escritor da história em quadrinhos e diretor do filme:
"...
c'est pas grave si on n'est pas d'accord
il ne faut pas quitter la table
quand on n'est pas d'accord sur quelque chose
on peut être ami avec quelqu'un qui est croyant même si on n'est pas croyant..."
Joann Sfar, le réalisateur du film "Le chat du rabbin".

("... não é grave se não concordamos, não é preciso ir embora quando não estamos de acordo sobre alguma coisa, podemos ser amigos de alguém religiso mesmo se não formos religiosos - e vive-versa...")



Filme completo:



"Qu'elle ne se marie pas"

canção - prece que revela o desejo de muitos gatinhos em relação à suas donas e donos:

"Ô Eternel, Dieu d'Abraham, 
Fais que je retrouve ma maîtresse
Demande-lui de m'aimer toujours
Ô Dieu du ciel et de la terre
Demande-lui de s'occuper de moi
Transporte-moi au coeur de ses bras.

Qu'elle ne se marie pas!
Qu'elle n'aie jamais d'enfants!"



Joann Sfar e Imhotep; inspirador do Gato na imagem e nas peripécias.




- Shalom.


Angelina Renard.








mercredi 4 décembre 2013

Le Loup et mes élèves

Hoje meus alunos da terceira série da escola Franco-Brasileira em que trabalho e eu concluímos nossas atividades de francês deste ano.

Nos meses de novembro e dezembro trabalhamos a estória "Le loup", do escritor francês Marcel Aymé.
Neste conto há um momento em que Delphine et Marinette, as duas irmãs e personagens principais, brincam da canção "Promenons-nous dans les bois"¹.

E hoje, último dia de aula, ainda com duas atividades sobre Le loup para fazermos, uma das minhas alunas chega na sala de aula com um presente pra mim:

O desenho a seguir que ela fez em casa, após a primeira leitura de Le loup.

Este é um dos momentos que eu digo: -É muito mágico trabalhar com crianças e com a língua e cultura francesa.

A partir do nosso trabalho (de leitura do texto, de imagens, com as canções "Promenons-nous dans les bois" e "Mon gros loup, mon p'tit loup", com vocabulário das roupas etc) o estudo fez sentido para minha aluna que, sozinha em casa, sem eu pedir, pensou sobre a nossa estória e criou uma expressão.



escrito no desenho:
Loup: -Peraí, eu ainda estou de cueca!!!
Delphine: -Nós não temos o dia todo.
Marinette: -Vai logo, Loup!!



Merci beaucoup!!!


Angelina


¹  versão em português: "Vamos passear na floresta, enquanto seu lobo não vem"